A
doença mental e a adaptação-inadaptação
são conceitos distintos. Cada uma existe em um
contínuo separado. O contínuo saúde-doença
deriva de uma visão do mundo do ponto de vista
médico. O contínuo adaptação-inadaptação
origina-se em uma visão do mundo do ponto de
vista da enfermagem. Assim, uma pessoa considerada doente
do ponto de vista médico, seja físico,
seja psiquiátrico, pode estar bem adaptada a
isso. Em contrapartida, uma pessoa que não tem
uma doença clinicamente diagnosticada pode apresentar
muitas respostas de inadequação. Esses
dois contínuos refletem como os modelos da prática
de enfermagem e médica se complementam.
Saúde
Mental
Os seguintes itens foram identificados como critérios
de saúde mental:
1. Atitudes positivas em relação a si
próprio
2. Crescimento, desenvolvimento e auto-realização
3. Integração e resposta emocional
4. Autonomia e autodeterminação
5. Percepção apurada da realidade
6. Domínio ambiental e competência social
Doença
Mental
A definição de doença mental deriva
do que se acredita serem os fatores causais. Foram propostas
as seguintes hipóteses como determinantes da
ocorrência de doença mental:
1. A hipótese biológica propõe
disfunções anatômicas e fisiológicas.
2. A hipótese do aprendizado sugere modelos de
comportamento inadaptado aprendidos.
3. A hipótese cognitiva propõe as inexatidões
ou déficits no conhecimento ou consciência.
4. A hipótese psicodinâmica sugere conflitos
intrapsíquicos e déficits de desenvolvimento.
5. A hipótese ambiental propõe estressores
e respostas ambientais adversas.
Principais fatos
sobre doença mental
Extensão
e gravidade do problema
• O espectro total dos distúrbios mentais
afeta 22% da população adulta em um determinado
ano. Esse dado refere-se a todos os distúrbios
mentais e é comparável às taxas
de distúrbios físicos, quando definida
de maneira igualmente ampla (p. ex., os distúrbios
respiratórios afetam 50% dos adultos; as doenças
cardiovasculares 20%).
• Os distúrbios mentais graves (isto é,
esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva e formas
graves de depressão, síndrome do pânico
e distúrbio obsessivo-compulsivo) afetam 2,8%
da população adulta.
• A maioria dos alcoólatras melhora com
tratamento, e as evidências sugerem que o tratamento
do alcoolismo de fato contribui para a contenção
de gastos do sistema de assistência à saúde
e para o aumento da produtividade do trabalhador.
• Estima-se que 23 milhões de pessoas nos
EUA usem, atualmente, drogas ilícitas.
MODELOS CONCEITUAIS DE PRÁTICA
Muitos
profissionais de saúde mental atuam dentro da
estrutura de um modelo conceitual. Um modelo é
um meio de organizar uma massa complexa de conhecimentos,
como os conceitos ligados ao comportamento humano. Usar
um modelo ajuda o médico a desenvolver uma base
razoável para a avaliação e intervenção,
bem como um meio de avaliar a eficácia do tratamento.
Inúmeros modelos conceituais são empregados
na prática psiquiátrica.
O MODELO DE ADAPTAÇÃO AO ESTRESSE DE STUART
SOBRE OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA
As enfermeiras
psiquiátricas podem atuar com maior eficácia
quando suas ações baseiam-se em um modelo
que reconhece a presença da saúde ou da
doença como um resultado de múltiplas
características de uma pessoa que interage com
os fatores ambientais. O modelo de adaptação
ao estresse de Stuart sobre os cuidados de enfermagem
psiquiátrica integra os aspectos biológico,
psicológico, socioculturais, ambientais e ético-legais
da enfermagem em uma estrutura unificada para a prática
(Figura 1). O modelo incorpora a base teórica,
componentes biopsicossociais, o contínuo das
respostas de adequação e as atividades
de enfermagem baseadas no estágio de tratamento
do paciente: ( 1 ) promoção da saúde,
( 2 ) manutenção da saúde, ( 3
) agudo, ou ( 4 ) crise (Figura 2). O modelo completo
é apresentado na Figura 3 e consiste nos seguintes
componentes:
1. Fatores
predisponentes fatores
de risco que influenciam o tipo e a quantidade de recursos
que o indivíduo pode usar para lidar com o estresse.
2. Fatores precipitantes os estímulos que o indivíduo percebe como
desafiadores, ameaçadores ou exigentes e que
demandam energia excessiva para a adequação.
3. Avaliação do estressor avaliação do significado de um estressor
para o bem-estar do indivíduo, na qual o estressor
assume seu significado, sua intensidade e sua importância.
4. Recursos de adaptação avaliação das opções e estratégias
de adequação do indivíduo,
5. Mecanismos de adequação qualquer esforço voltado para o controle do estresse,
incluindo os esforços direto de resolução
do problema e os mecanismos de defesa do ego utilizados
para se proteger.
6. Contínuo de respostas de adequação gama de respostas humanas adaptativas a inadaptativas.
7. Atividades do estágio de tratamento gama de funções de enfermagem relacionadas
com o objetivo do tratamento, com a avaliação
de enfermagem, com a intervenção de enfermagem
e com o resultado esperado.
Figura
.1 Componentes biofísicos do Modelo de Stuart
de Adaptação ao Estresse
DIAGNÓSTICOS
DE ENFERMAGEM E MÉDICO
O
contínuo de respostas de adequação
é o tema do diagnóstico de enfermagem.
O contínuo também pode incluir os problemas
reais de saúde que levam a um diagnóstico
médico. Os diagnósticos de enfermagem
e médico podem complementar-se entre si, mas
um não é um componente do outro. Um paciente
com um diagnóstico médico específico
por ter uma gama de diagnósticos de enfermagem
complementares relacionados com uma gama de respostas
de saúde. De modo contrário, um paciente
pode ter um diagnóstico de enfermagem específico
sem qualquer diagnóstico médico identificado.
Diagnóstico de
enfermagem
Um diagnóstico de enfermagem é uma afirmação
do problema de enfermagem,relacionado com o paciente
que inclui tanto a resposta de saúde adaptativa
ou inadaptativa quanto os estressores contribuintes.
Figura 2- Estágios e atividades do tratamento
de enfermagem psiquiátrica
ESTÁGIO
DO TRATAMENTO
Objetivo
do tratamento
Avaliação
de enfermagem
Intervenção
de enfermagem
Resultado
esperado
|
CRISE |
Estabilização
Fatores de risco
Controle do ambiente
Nenhum risco para si nem para outros
|
|
ESTÁGIO
DO TRATAMENTO
Objetivo
do tratamento
Avaliação
de enfermagem
Intervenção de enfermagem
Resultado esperado
|
AGUDO |
Remissão
Sintomas e respostas de adequação
Planejamento mútuo do
tratamento, modelagem e ensino
Alívio do sintoma
|
|
ESTÁGIO
DO TRATAMENTO
Objetivo
do tratamento
Avaliação
de enfermagem
Intervenção
de enfermagem
Resultado
esperado
|
MANUTENÇÃO |
Recuperação
Estado funcional
Reforço e defesa
Funcionamento melhorado
|
|
ESTÁGIO
DO TRATAMENTO
Objetivo
do tratamento
Avaliação
de enfermagem
Intervenção
de enfermagem
Resultado
esperado
|
PROMOÇÃO
DA SAÚDE |
Nível ótimo de bem-estar
Qualidade de vida e bem-estar
Inspirar e validar
Alcançar a qualidade de
vida ótima
|
|
Figura
3 - Modelo de Stuart de Adaptação ao Estresse
para os cuidados de enfermagem psiquiátrica
Quadro 3.1 Modelos de prática de saúde
mental psiquiátrica
Modelo(Principais
teóricos) |
Visão
do desvio comportamental |
Processo
terapêutico |
Funções
do paciente e do terapeuta |
Psicanalítico(S.
Freud, Erikson, Klein,Homey, Fromm-Reichmann,Menninger) |
O
comportamento baseia-se no desenvolvimento inicial
e na solução inadequada dos conflitos
do desenvolvimento. As defesas do ego são
incapazes de controlar a ansiedade. Os sintomas
resultam como um esforço para lidar com
a ansiedade e estão relacionados com conflitos
não-resolvidos. |
A
psicanálise utiliza técnicas de
livre associação e interpretação
de sonhos. Ela interpreta o comportamento, utiliza
a transferência para revisar experiências
traumáticas prévias, e identifica
as áreas de problemas por meio da interpretação
das resistências do paciente. |
O
paciente verbaliza todos ospensamentos e sonhos
e leva em consideração as interpretações
do terapeuta.O terapeuta permanecedistante para
estimular odesenvolvimento da transferência
e interpreta os pensamentos e sonhosdo paciente
em relação aos conflitos, à
transferência e à resistência |
Interpessoal(Sullivan,
Peplau) |
A
ansiedade surge e é experimentada de modo
interpessoal. O temor básico é o
medo da rejeição. A pessoa precisa
de segurança e satisfação
que decorrem de relacionamentos interpessoais
positivos. |
O
relacionamento entre o tera-peuta e o paciente
estabelece a sensação de segurança.
O terapeuta ajuda o paciente a experimentar um
relacionamentode confiança e a ganhar a
satisfação interpessoal. Emseguida,
o paciente recebeajuda para desenvolver relacio-namentos
íntimos fora da situação
da terapia. |
O
paciente compartilha ansiedades e sentimentos
com o terapeuta. O terapeuta desenvolve um relacionamento
estreito com o paciente; utiliza a empatia para
perceber os sentimentos do paciente eutiliza o
relacionamento como uma experiência interpessoal
corretiva. |
Social(Szasz,
Caplan) |
Fatores
sociais e ambientais criam o estresse, que provoca
ansiedade,resultando na formação
do sintoma.O comportamento inaceitável(desvio)
é socialmente definido esatisfaz às
necessidades do sistema social. |
O
paciente recebe ajuda paralidar com o sistema
social. Aintervenção de crise pode
serutilizada. A manipulação am-biental
e a convocação de apoios especiais
também são empregados. O apoio dos
amigos é estimulado. |
O
paciente apresenta ativamente o problema ao terapeuta
e trabalha como terapeuta no sentido da solução.
São utilizados recursos comunitários.
O terapeuta explora o sistema social do paciente
e ajuda o paciente a usar os recursos disponíveis
ou criar novos recursos. |
Existencial(Peris,
Glasser, Ellis,Rogers, Frankl) |
A
vida tem sentido quando a pessoa pode experimentar-se
e aceitar-se plenamente. O desvio decomportamento
ocorre quando o indivíduo é tolhido
no seu esforçopara se encontrar e se aceitar.
O eu pode ser experimentado atravésde relacionamentos
autênticos com outras pessoas. |
A
pessoa é estimulada a serautêntica
no relacionamento. Aterapia é freqüentemente
conduzida em grupos. O paciente é estimulado
a explorar a si mesmo e se aceitar recebe ajuda
para assumir o controle do comportamento. |
O
paciente assume a responsabilidade pelos comportamentos
e participa em experiências significativas
para aprender sobre o seu eu real. O terapeuta
ajuda o paciente a reconhecer seu próprio
valor. O terapeutaesclarece as realidades da situação
e introduz o paciente aos sentimentos genuínos
e à consciência expandida. |
Suporte(Werman,
Rockland) |
Os
problemas são uma conseqüência
dos fatores biopsicossociais. Ênfase nas
atuais respostas de adequação inadaptadas. |
Testar
a realidade e a auto -estima estimulam as medidas.
Os suportes sociais são arrolados e as
respostas de adequação adaptativas
são reforçadas. |
O
paciente é ativamente envolvido no tratamento.O
terapeuta é empático e sensível
e alia-se ao paciente. |
Comunicação(Berne,
Watzlawick) |
Rupturas
no comportamento ocorrem quando as mensagens não
são comunicadas com clareza. A linguagem
pode ser usada para distorcer o significado. As
mensagens podem ser transmitidas simultaneamente
em vários níveis. As mensagens verbais
e não-verbais podem carecer de congruência. |
Os
padrões de comunicação são
analisados e é fornecido retorno para esclarecer
as áreas problemáticas. A análise
transacional concentra-se nos jogos e no aprendizado
de se comunicar diretamente sem teatralizar. |
O
paciente examina os padrões de comunicação,
incluindo os jogos, e trabalha para esclarecer
a própriacomunicação e validar
as mensagens a partir dos outros.O terapeuta interpreta
o padrão de comunicação para
o paciente e ensina os princípios da boa
comunicação. |
Comportamental(Bandura,
Pavlov,Wolpe, Skinner) |
O
comportamento é aprendido. Odesvio ocorre
porque a pessoa adquiriu hábitos comportamentaisindesejáveis.
Como o comportamento é aprendido, ele também
pode ser desaprendido. O comportamento de desvio
pode ser perpetuado porque reduz a ansiedade.
Sendo assim, outrocomportamento redutor de ansiedade
pode substituí-lo. |
A
terapia é um processo edu-cativo. Os desvios
do compor-tamento não são recompensa-dos;
os comportamentos maisprodutivos são reforçados.
Aterapia de relaxamento e otreinamento da positividadesão
condutas comportamentais. |
O
paciente pratica a técnicacomportamental
utilizada; faz deveres de casa e exercícios
de reforço. O paciente ajuda a desenvolver
as hierarquias de comportamento. O terapeuta ensina
o paciente sobre aconduta comportamental, ajuda
a desenvolver a hierarquia de comportamento e
reforça os comportamentos desejados. |
Médico
(Meyer, Kraeplin,Spitzer, Frances) |
As
rupturas de comportamento resultam de uma doença
biológica. Os sintomas resultam de uma
combinação de fatores fisiológicos,
genéticos, ambientais e sociais. O comportamento
desviante relaciona-se com a tolerância
e o estresse do paciente. |
O
diagnóstico da doença ba-seia-se
na condição atual e nas informações
históricas mais os exames diagnósticos.
O tratamento pode incluir as terapias somática
e farmacológica, além de várias
técnicas interpessoais |
O
paciente pratica o regime da terapia prescrita
e relata os efeitos da terapia ao terapeuta. O
paciente adere à terapia de longo prazo,
quando necessário. O terapeuta utiliza
as terapias somática e interpessoal. O
terapeutadiagnostica a doença e prescreve
a conduta terapêutica. |
Figura
3.3 Modelo de Stuart de Adaptação
ao Estresse para os cuidados de enfermagem psiquiátrica.
Boxe
3.2 Diagnósticos da NANDA. |
Adaptação
intracraniana
prejudicada, capacidade de
Adaptação prejudicada
Amamentação eficaz
Amamentação ineficaz
Amamentação
interrompida
Angústia espiritual
Ansiedade
Aspiração, risco para
Atividade, intolerância à
Atividade, risco para
intolerância à
Auto-estima baixa,
circunstancial
Auto-estima baixa,
crônica
Automutilação, risco para
Comportamento infantil
desorganizado
Comportamento infantil
desorganizado, risco para
Comportamento infantil,
potencial de melhora na
organização do
Comportamentos para
melhorar o nível de saúde
Comunicação verbal
prejudicada
Conflito de decisão
(especificar)
Conflito no desempenho
de papéis dos pais
Confusão aguda
Confusão crônica
Constipação intestinal
(prisão de ventre)
Constipação intestinal colônicaConstipação
intestinal percebida
Crescimento e
desenvolvimento alterados
|
Cuidador, desgaste do
papel de
Cuidador, risco para
desgaste do papel de
Débito cardíaco diminuído
Déficit de conhecimento
Déficit de lazer
Déficit de memória
Déficit de volume de líquido
Déficit de volume de líquido,
risco para
Déficit no autocuidado:
alimentar-se
Déficit no autocuidado:
banho e higiene
Déficit no autocuidado:
uso do vaso sanitário
Déficit no autocuidado:
vestir-se e arrumar-se
Deglutição prejudicada
Desempenho de papel alterado
Desesperança
Desobstrução ineficaz das
vias respiratórias
Desuso, síndrome do, riscopara
Diarréia
Disfunção neurovascular
periférica, risco para
Disfunção sexual
Disreflexia
Distúrbio da auto-estima
Distúrbio da identidade pessoal
Distúrbio da imagem corporal
Distúrbio do padrão de sono
Distúrbio no campo energético
Dor
Dor crônica
Enfrentamento comunitário
ineficaz |
Enfrentamento
comunitário
ineficaz: potencial decrescimento
Enfrentamento defensivo
Enfrentamento familiar ineficaz, comprometido
Enfrentamento familiar ineficaz, incapacitante
Enfrentamento familiar ineficaz:
potencial decrescimento
Enfrentamento individual ineficaz
Envenenamento, risco para
Estresse pela mudança,síndrome
do
Estupro, síndrome do trauma de
Estupro, síndrome do trauma/ reação
composta
Estupro, síndrome do trauma/ reação
silenciosa
Fadiga
Hipertermia
Hipotermia
Impotência
Incontinência de esforço(mulheres)
Incontinência de urgência
Incontinência fecal
Incontinência funcional
Incontinência reflexa
Incontinência total
Infecção, risco para
Integridade da pele prejudicada
Integridade da pele prejudicada,
risco para
Integridade tissular prejudicada
Interação social prejudicada
Interpretação ambiental
prejudicada, síndrome da
Isolamento social
Lesão, risco para relacionado
com déficits sensoriais ou motores
Paternidade/maternidade alterada
|
Paternidade/maternidade
alterada,
risco para
Percepção sensorial alterada
(especificar):
auditiva, cinestésica, gustativa,
olfatória,
tátil, visual
Perfusão tissular prejudicada (especificar):
cardiopulmonar,cerebral, gastrintestinal,
periférica, renal
Pesar antecipado
Posicionamento perioperatório,risco
para
lesão peloPotencial de melhora
do
bem estar espiritual
Processos do pensamento alterados
Processos familiares alterados
Processos familiares alterados: alcoolismo
Proteção alterada
Reação do pesar disfuncional
Regime terapêutico comuni-tário,
controle
ineficaz do
Regime terapêutico familiar,controle
ineficaz do
Regime terapêutico individual, controle
eficaz do
Resposta disfuncional ao desmame ventilatório
Resposta pós-traumáticaRetenção
urinária
Solidão, risco paraSufocação,
risco para
Temperatura corporal, riscopara alteração
da
Termorregulação ineficaz
Trauma, risco para
Troca gasosa prejudicada
Ventilação espontânea,incapacidade
de manter a
Vinculação pais/filhos alterada,
risco para
Violência, risco para
Volume de líquido, excesso de |
|
Da
North American Nursing Diagnosis Association: NANDA
nursing diagnoses: defïnitions and classification
1997-1998. Filadélfia, 1997, The Association.
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