Fundamentados
em estudos epidemiológicos e nos avanços
do conhecimento no campo da psiquiatria e áreas
conexas. Buscando a experiência de países
que tem programas mais prolongados e bem sucedidos.
Considerou-se também, atualizações
na política de saúde, destacando o atendimento
nos vários cenários, além do hospital
psiquiátrico, a unidade psiquiátrica no
hospital geral, e ambulatórios de saúde
mental com equipes multi-profissionais, sendo necessário
incluir no campo teórico-prático o conhecimento
de Políticas de Saúde Mental e seus modelos
assistenciais. Deve haver sintonia entre os objetivos
do PRM, definindo o perfil do profissional a ser formado,
o conteúdo oferecido pelo programa e as atividades
planejadas para ministrar este conteúdo.
No
ano de 2000, foi realizada uma enquête nacional
com todos os coordenadores de Programas de Residência
Médica em Psiquiatria, bem como com todos os
professores titulares de Psiquiatria, solicitando para
que opinassem sobre um documento inicial.
Em
2003 consultou-se todos os PRM em Psiquiatria do Brasil,
a Associação de Médicos Residentes,
e todas as federadas da ABP, para opinarem sobre a proposta
de currículo mínimo de três anos.
Baseou-se
ainda nas seguintes fontes: 1. Documento publicado pela
ABP em dezembro de 1979, sob o título de “Regulamento
para Reconhecimento de Residências em Psiquiatria
pela ABP”; 2. Relatório final do “Encontro
Nacional sobre Residência Médica em Psiquiatria”,
realizada na EPM em 1993; 3. No artigo “Residência
de psiquiatria no hospital geral: uma enquête
nacional”de Botega, NJ, JBP 40:419-422, 1991;
4. Na dissertação de mestrado “Estudo
dos Programas de Residência Médica em Psiquiatria
do estado de São Paulo no Ano de 1993”,
de Luís Carlos Calil (USP-Ribeirão, 1997)
e 5. Em “Requisitos Mínimos de um Programa
de Residência Médica: Competências
em Psiquiatria”, FUNDAP (1991).
O
documento final elaborado pela Comissão de Residência,
é produto de trabalho iniciado com força-tarefa
da (ABP), convocada por seu presidente, na época,
Prof. Miguel Roberto Jorge, 1999, com a finalidade de
propor requisitos mínimos para um programa de
Residência Médica em Psiquiatria. Ratificada
e complementada por comissão de Residência
Médica da ABP, designada por seu presidente Marco
Antônio Alves Brasil em 2003 e novamente pelo
atual presidente Josimar França em 2005.
Este
movimento já iniciou bem sucedido, com a união
para uma ação comum, entre a atual Comissão,
que recebeu apoio irrestrito da ABP (na gestão
de Marco Antônio Brasil e onipresente João
Alberto Carvalho (viabilizar a participação
assídua em eventos relativos a residência
médica do MEC, AMB, CFM, que ocorreram nos últimos
três anos, em várias partes do Brasil),
dos ex-presidentes da ABP estabelecendo contatos com
órgãos oficiais e pessoas em cargos decisórios,
idéias e opiniões de colegas envolvidos
com PRM, e alguns residentes que participaram ativamente
das negociações.
Por
fim, constatamos que sem uma associação
forte, bem organizada que priorize ações
estratégicas, nada conseguiríamos.
Entendo
como uma vitória de todos nós para viabilizar
a formação de um psiquiatra melhor, que
poderá efetivar a reforma na assistência.
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